domingo, 1 de dezembro de 2013

Na volta, ninguém nunca se perde...


          Reconheço, deixo a minha família e amigos próximos preocupados com o que escrevo, pois acham que radicalizo com a exposição dos meus pensamentos através dos textos escritos por mim. Trabalho esse pautado numa escala em princípios éticos e, sobre a luz das obras dos grandes mestres do passado e contemporâneos.
            Não posso deixar de escrever, de opinar, de participar de debates, de ausentar-me do meu blog. O que procuro escrever são análises provocadoras a partir das minhas inquietações, no intuito para quem ler, possam refletir e versar sobre as pequenas linhas que leram produzidas a partir dos poucos momentos de ócio na pequena cidade de Nova Mamoré, município pertencente ao Estado de Rondônia e localizado na faixa de fronteira entre o Brasil-Bolívia.
            Esperei passar dias refletindo sobre tais pedidos de nada mais escrever, passei todo o mês que se comemora a minha data natalícia sem blogar mediante os pedidos como mencionado acima e orientações para dedicar-me apenas a minha dissertação do mestrado. Devo afirmar que os meus textos escritos anteriormente não deixaram de fazer parte da minha alma, é como um pedaço de mim que tenha que ser cortado. Portanto, não versarei sobre nenhum tratado político, mas procurarei versar sobre minhas lembranças, recordações, do meu cotidiano e da minha rotina distante da capital dos desafios após viver o cárcere da "Operação Apocalipse" - a grande farsa maquiavelada por mentes diabólicas e cheias de iniquidades do governo que prometia fazer do Estado de Rondônia uma "Nova Rondônia".
            Justificando ainda, não escrever no meu blog seria deixar criar mofo no meu cérebro, deixar de abordar considerações sobre temas importantes da atualidade, de aliviar a minha consciência como cidadão crítico que sou, de vencer a malvadez do meu destino e de dar a chance as pessoas de me conhecerem pelas palavras.
            Na verdade das verdades, não devo de nada me envergonha do que pude vivenciar e vivenciei no passado - do que fui, do que sofri e a quem proporcionei sofrimentos, ou seja, por mais que me condenem, mas percebo que só existe um único caminho, ou seja, reconhecer esses erros e pedi perdão.
            Assim, é através de cada palavra, da construção de cada linha e conclusão de cada parágrafo, que desejo versar sobre verdades, verdades que vivi e que vivencio com confiança o que escrevo. Pois o novo, buscará inspiração divina, para com muita sabedoria, manter o que comecei, não se tornar uma obra inacabada. Não me venha causar vergonha por ter sido omisso comigo mesmo ao deixar de escrever, criticar, opinar, considerar, versar e decorrer sobre muitos temas que desejo levar a luz aqueles que vivem na escuridão e dizer: na volta, ninguém nunca se perde...